Para o designer as informações do mercado devem originar opções do seguinte tipo:
- Escolha das matérias-primas (fibras têxteis e/ou fios) e definição das misturas para a obtenção do PREÇO e/ou das características técnicas e estéticas desejadas.
- Escolha das cores e do seu grau de solidez (à luz, à lavagem, ou outras...) conforme o tipo de tecido e o uso a que se destina.
- Escolha da contextura e peso/m2. Estes resultam da com binação dos fios (finos, médios, grossos), da estrutura (debuxo), da densidade da montagem no tear (fios/cm).
- Escolha dos desenhos ou efeitos estéticos que podem resultar da estrutura (debuxo) dos fios ou da estampagem de tecidos lisos.
- Escolha do acabamento que dará o aspecto e o toque final aos tecidos assim como a sua estabilização dimensional. Esta é de capital importância para a subsequente confecção.
Tais elementos fazem parte do projecto do tecido e como tal serão tratados nos seus aspectos técnicos nos capítulos subsequentes deste livro. Agora dir-se-ão apenas algumas palavras sob a organização das colecções de amostras.
A sua apresentação é de grande importância comercial. Para cada tipo de tecido deve ser feita uma etiqueta com informações de tipo/referência/peso por m2/composição percentual/solidez das cores/acabamentos especiais/estabilização dimensional e todas as indicações que identifiquem e valorizem o produto aos olhos do cliente. A marca do fabricante, o seu endereço e outros qualificativos devem também figurar no cabeçalho impresso da amostra ou na respectiva etiqueta.
Cada amostra deve ser acompanhada de alternativas de cor, dando ao cliente oportunidade de escolha.
A amostra principal pode ter 30 x 50 cm, área que é suficiente para poder ser apalpada dando indicações sobre o seu toque, macieza, cair, resiliência, características tacto-motores que só a mão pode dar e que os clientes sabem apreciar.
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