O TAFETA além de ser o debuxo mais simples é também o mais comum. Teoricamente pode ser considerado como a mais simples das sarjas (1 A1)/1.
Fig. Tafetá
Fig. Tafetá (cont.)
O tafetá possui um ALINHAVO de 1. Por este alinhavo ser o mais pequeno possível, os tecidos obtidos são leves, pois com o alinhavo de 1 não é possível construir tecidos com um número de fios e passagens por centímetro muito elevado.
A tecelagem do tafetá requer imensos cuidados, a fim dos tecidos ficarem perfeitos. A urdissagem da teia deve ser muito cuidada de modo que todos os fios fiquem com a mesma tensão. A tensão de inserção da trama tem que ser muito uniforme, pelo que, nos teares com lançadeira, as canelas devem ser cheias e desenroladas com uma tensão muito regular.
A climatização do ambiente é um requisito essencial à preparação e tecelagem do tafetá.
Os derivados do tafetá são obtidos por ampliação do alinhavo de 1, quer no sentido da trama, quer no sentido da teia, ou então simultaneamente nos dois sentidos. Em qualquer um dos casos podem existir debuxos regulares e irregulares. Nos debuxos regulares a ampliação é feita com alinhavos sempre do mesmo tamanho. Nos irregulares a ampliação é feita com alinhavos diferentes.
No que respeita ao aspecto, os ampliados à teia dão tecidos com canelados horizontais enquanto que os ampliados à trama dão tecidos com canelados verticais. Os ampliados à teia e à trama dão pequenos efeitos de xadrez.
A classificação dos derivados do tafetá pode efectuar-se da seguinte forma:
Fig. Ampliado à teia regular
Fig. Ampliado à teia irregular
Fig Ampliado a trama regular
Fig Ampliado a trama irregular
Fig Ampliado a teia e a trama regular
Fig. A Ampliado á teia e é trama regular (naté ou dois em cala)
Fig Ampliado à teia e à trama irregular
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