Este caso é muito frequente e a grande maioria dos tecidos fabricados, mesmo aqueles que mais inovadores parecem, têm sempre atrás de si um outro tecido que pode ser considerado seu antecessor.
De facto, a mais ligeira modificação nas características técnicas ou estéticas produz um tecido que não é rigorosamente igual ao original.
As modificações podem ser dos seguintes tipos:
— Alteração na matéria-prima ou na .sua composição percentual, o que tem repercussão nas propriedades de comportamento do tecido, no seu aspecto e toque ou no seu custo.
— Alteração do título dos fios, o que modifica o peso/m2 e o toque.
— Alteração da montagem no tear (fios/cm e pass/m) o que varia a contextura, a rigidez ou cobertura do tecido, o peso/m2, o toque e outras características mecânicas, como carga de rotura, resistência à fricção, etc.
— Alteração no debuxo, o que faz variar o efeito ou o desenho do tecido, sendo esta talvez a mais drástica modificação pois pode levar a alterar todas as outras características técnicas.
— Alteração das cores ou das suas disposições à teia e à trama, variando os padrões e os efeitos.
— Alteração dos acabamentos com influência nas características finais do tecido, toque, estabilidade dimensional ou características especiais.
As alterações destes parâmetros ou até só de um deles, produzirão um tecido novo que deverá como tal ser testado e ensaiado nas suas propriedades em relação ao fim a que se destina.
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