Para que os fios que formam a cala fiquem todos no mesmo plano, isto é, para que se obtenha uma CALA LIMPA, o levantamento individual dos liços deverá aumentar no sentido do órgão de teia.
Fig. 1.5 Geometria da cala
Assim se designarmos como 1.º liço o que se encontra mais próximo do órgão de teia, o seu deslocamento máximo vertical será determinado pela seguinte equação:
h≤2[b + (n – 1) p] × tg ¢ - a (mm)
2
onde
h—Amplitude de abertura de cala (altura da cala) (mm)
a— Comprimento do olhal da malha (mm)
b—Distância que vai da frente do tecido ao último liço (mm)
n— Número de liços
p— Espaçamento entre liços (passo) (mm)
¢— Ângulo da cala (º)
O ângulo de cala deverá ser o mais pequeno possível (de modo a deixar passa o elemento de inserção) para reduzir a amplitude de movimento dos liços e, consequentemente diminuir as deformações e quebras dos tios de teia.
A ALTURA DA CALA (h) é determinada em função das dimensões do elemento de inserção, devendo ter sempre a altura mínima que permita a inserção da trama sem rupturas de fios.
Em geral, a cala reduzida não pode ser usada com teias de baixa qualidade uma vez que os fios que formam as duas folhas podem não se separar completamente, o que resulta em quebras durante a inserção. Por outro lado, não deverão ser utilizados ângulos de cala muito grandes para teias de fios com pouca resistência (limite de 250).
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