Para se poder tecer é necessário enfiar cada um dos fios da teia nos olhais das malhas dos liços de acordo com uma certa ordem a que se chama REMISSA ou REMETIDO.
Para se remeter no número mínimo de liços, devem introduzir-se fios que trabalham da mesma maneira no mesmo liço.
Em certos debuxos não é conveniente utilizar o número mínimo de liços. A título exemplificativo, pode referir-se que o tafetá, cujo número mínimo de liços seria dois, é tecido na prática, com quatro, seis ou mais liços. O mesmo acontece com a maioria dos derivados do tafetá e com os debuxos que possuem um modelo pequeno.
As razões para que se proceda ao desdobramento dos liços são as seguintes:
1 —A grande densidade de malhas que resultaria em cada iço.
2—O peso excessivo que cada liço teria e que poderia dificultar o andamento do tear.
Pode ainda dar-se o caso de, ao fazer-se a remissa de um debuxo complicado, certos liços ficarem com muito mais fios que outros. Esses liços ficariam mais pesados e, se a diferença fosse significativa, poderiam provocar irregularidades no movimento do tear. Torna-se assim aconselhável desdobrar os fios por outros liços. O desdobramento poderá ser parcial, desdobrando-se apenas os liços mais pesados, ou pode ser total, desdobrando todos os liços.
De entre vários tipos de remissas ou remetidos, os mais importantes são as seguintes:
1 — Remissa seguida
2— Remissa alternada
3—Remissa cetina
4—Remissa de ida e volta
5— Remissa quebrada
6—Remissa irregular
Fig. Remissa seguida
Fig. Remissa alternada
Fig. Remissa cetina
Fig. Remissa de ida e volta
Fig. Remissa quebrada
Fig. Remissa irregular
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